Prêmio APF Inspiradores - Pedro Kassab - Vencedores e Finalistas 2023

Prêmio APF Inspiradores - Pedro Kassab - Vencedores e Finalistas 2023

Categoria PESSOA FÍSICA



 Adriana Barbosa VENCEDORA
Adriana Barbosa


Adriana Barbosa é a fundadora da Feira Preta, o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. Ela é também a CEO do PretaHub, uma plataforma de apoio a empreendedores negros. Barbosa é uma voz importante no movimento negro brasileiro e tem sido reconhecida internacionalmente por seu trabalho. Em 2017, ela foi homenageada como uma das 51 mulheres negras mais influentes do mundo pelo Mipad, e em 2020 foi nomeada uma das Inovadoras Sociais do Ano pelo Fórum Econômico Mundial.

A Feira Preta foi fundada em 2003 por Barbosa com o objetivo de promover a cultura e o empreendedorismo negro no Brasil. O evento acontece anualmente em São Paulo e reúne milhares de pessoas para celebrar a cultura negra brasileira. A Feira Preta também conta com uma série de atividades culturais, como shows, palestras, oficinas e workshops.

O PretaHub é uma plataforma de apoio a empreendedores negros que foi fundada por Barbosa em 2015. O PretaHub oferece uma série de serviços para empreendedores negros, como mentoria, treinamento e financiamento. Barbosa acredita que o PretaHub pode ajudar a criar uma nova geração de empreendedores negros bem-sucedidos no Brasil.

Barbosa é uma voz importante no movimento negro brasileiro e tem sido reconhecida internacionalmente por seu trabalho. Ela é uma inspiração para muitos empreendedores negros e está ajudando a mudar a cara do empreendedorismo no Brasil.
 Dra. Ema Ely Salomão Bonetti FINALISTA
Dra. Ema Ely Salomão Bonetti


Ema Ely Salomão Bonetti nasceu e cresceu em Lorena/SP, em 9 de dezembro de 1941. Filha de Bichara José Salomão e Fádua Salomão, teve quatro irmãos: Evelyn, Luiz, Eliane e Jorge. Seu pai foi vereador em vários mandatos e presidente da Câmara Municipal. Suas origens são de terras distantes: do Líbano vieram os avós maternos e o avô paterno, a avó paterna era guaianás, da Serra da Mantiqueira.

Fez seus estudos em instituições públicas. Em 1959, foi para o Rio de Janeiro cursar o 3o científico para ingressar na Faculdade, o que aconteceu em 1960, na Faculdade Federal de Medicina do Rio de Janeiro, se formando em 1966.

Fez Pós-Graduação em Anestesiologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Cardiologia, Medicina e Segurança do Trabalho e Perícias Médicas. Foi Diretora do Pronto-Socorro da Santa Casa de Lorena, Chefe de Departamento de Cardiologia, Terapia Intensiva e Diretora Clinica da Santa Casa de Misericórdia de Lorena.

Exerceu a medicina até 2017, ao longo de 51 anos, quando então resolveu dedicar-se a deixar um legado para a comunidade, que era o ideal dela e do marido, Edoardo Bonetti.

Assim, foi criado o Centro Ambiental e Artístico Cultural Edoardo Bonetti (Caeb), em São José dos Campos, um núcleo de atividades destinadas à promoção da arte, cultura, saúde, inclusão social, boas práticas socioambientais e preservação do meio ambiente, além de pesquisas científicas e difusão de conhecimento.

Em pouco tempo o Caeb se tornou referência no Vale de Paraíba na promoção de encontros com pesquisadores, na realização de concertos com artistas renomados e na mobilização da comunidade em torno da arte, da cultura, da saúde e de novas práticas socioambientais.

Site: caebsjc.com
Youtube: youtube.com/c/CAEBSJC
 Rodrigo Dib FINALISTA
Rodrigo Dib


Atual Superintendente Institucional do CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola (https://portal.ciee.org.br/), maior ONG da América Latina no tema inclusão de jovens no mundo do trabalho (mais de 6 milhões de jovens já incluídos no mundo do trabalho).

Rodrigo é especialista em empregabilidade na Rede Globo de Televisão, construindo pautas que valorizam as oportunidades aos jovens no mundo do trabalho, bem como apresentando e comentando ao vivo nos programas da emissora assuntos diversos sobre o tema.

Foi cofundador da Galena - Edupass (https://galena.com/), edtech fundada em 2020, hoje maior plataforma de benefícios educacionais do Brasil para empresas, sendo o responsável pela criação das áreas de negócio, marketing e empregabilidade de jovens.

Foi CEO do Instituto PROA, organização do terceiro setor referência na formação e inclusão de jovens da rede pública no mercado de trabalho (https://www.proa.org.br/) de 2016 a 2020, onde capitaneou a revolução cultural, digital e o crescimento exponencial da organização, na construção das bases para que a organização estivesse preparada para formar 400 mil jovens através de novos projetos.

Destacam-se no PROA, entre outras ações por ele criadas, o Projeto da Escola ProTrabalho – formação de jovens para o mercado de trabalho dentro de Escolas Públicas, em parceria com a rede estadual de Educação do Estado de São Paulo; Projeto PROPROFISSÃO – formação e empregabilidade de jovens em tecnologia PROA no Jornal Nacional (17/08/2018); Projeto Sistema de Ensino PROA – construção de metodologia de formação comportamental voltada ao mercado de trabalho e projeto de vida, com posterior formação e distribuição de livros didáticos para alunos e professores de toda rede pública de Ensino do Estado de São Paulo em 2019 (Parceria desenvolvida com a Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo e o Centro Paula Souza, tornando a metodologia de formação comportamental do PROA presente em todos os 3os anos do Ensino Médio Público e capacitando todos os professores do Centro); Projeto Plataforma PROA – idealização, obtenção dos recursos necessários e início do processo de construção de plataforma de formação de jovens para o mercado de trabalho em larga escala e o Game PROACOINS, experiência gameficada de acesso cultural atrelada a benefícios educacionais a jovens da rede pública PROACOINS no Jornal Nacional (30/09/2019).

Foi executivo por mais de 13 anos do Instituto Ayrton Senna. (https://institutoayrtonsenna.org.br/).

Rodrigo tem experiência de mais de 25 anos na construção de projetos de largo impacto relacionados à empregabilidade de jovens de baixa renda.

É bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com especialização em Terceiro Setor, Branding/Marketing (HSM Educação e Grupo Troiano de Branding) e pós-graduação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) – GVLaw em Propriedade Intelectual e Direito do Entretenimento;

É vice-presidente voluntário do Esporte Clube Sírio em São Paulo, associação sócio-esportiva fundada em 1917.

É membro e conselheiro voluntário de diversas organizações do terceiro setor e startups, bem como mentor de jovens.



Categoria PESSOA JURÍDICA



Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural

 
Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural
VENCEDOR
Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural


Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) é uma associação sem fins econômicos que desenvolve projetos artísticos, sociais e esportivos, aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

O Instituto tem como objetivo promover a inclusão desenvolvendo instrumentos para acompanhar processos de Cidadania oriunda de Políticas Públicas, e romper a barreira do preconceito, por acreditar que todos são capazes de, ao estabelecer o contato com a arte e o esporte, expor aquilo que nos torna únicos e especiais: a individualidade.

Por meio do estímulo à pesquisa e ao conhecimento, os projetos desenvolvidos pelo IOK também se ampliaram, e a instituição foi responsável pela criação do primeiro concurso público para pessoas com deficiência. As ações do Instituto já beneficiaram cerca de 5 mil participantes ao longo dos últimos quinze anos. Muitas pessoas tiveram suas histórias transformadas e o seu potencial revelado e o Instituto não parou na pandemia, quando as oficinas foram realizadas online.

Nas oficinas de esportes, os principais objetivos são o incentivo à prática esportiva, estímulo ao desenvolvimento motor e melhoria na qualidade de vida.

As oficinas de artes buscam divulgar a diversidade cultural e artística do Brasil, incentivar o exercício da arte e ampliar os canais de comunicação e expressão dos participantes.

A parte científica envolve pesquisas que dão instrumentos para que gestores públicos tenham melhores condições de pensar em políticas públicas.

Seguindo uma linha que amplia sua atuação, valoriza a pesquisa científica e estimula o conhecimento, o IOK também foi a primeira instituição a lançar uma ferramenta (reconhecida pelo Inmetro e pela OEI – Organização dos Estados Ibero-Americanos) que tem como objetivo mensurar o aspecto social presente na sigla ESG (Environmental, Social and Governance), que busca implementar práticas de governança corporativa mais humanizadas em empresas, instituições e demais locais de trabalho.

Site: institutoolgakos.org.br
Fundação Zoofoz

 
Fundação Zoofoz
FINALISTA
Fundação Zoofoz

Fundada em 2018, o Zoofoz é uma organização sem fins lucrativos que atua nas áreas de Educação Ambiental e Terapia Assistida por Animais, com equipe formada por profissionais e voluntários. É um centro de integração entre pessoas e animais, onde se aprende mais sobre o amor, respeito e a diversidade.

Parte das ações e projetos do ZooFoz contribuem no tratamento de crianças e jovens especiais através da zooterapia, técnica que ajuda no desenvolvimento motor e cognitivo.

A Fundação leva os animais para as instituições para atendimento auxiliar no tratamento de crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista. Atualmente atende em torno de 400 pessoas por mês gratuitamente. Os recursos são provenientes de doações, apadrinhamentos e de contribuições voluntárias advindas da Educação Ambiental. A equipe de profissionais é treinada para o atendimento das crianças e jovens das instituições auxiliando-os a viver melhor e com mais qualidade de vida, utilizando os benefícios da interação humano-animais.

O Zoofoz acredita que a socialização com os animais tem um forte poder educacional, melhora o desenvolvimento sensorial, social e psicológico, beneficiando o aumento da afetividade e sociabilidade.

Site: zoofoz.com.br
Habitat para a Humanidade Brasil

 
Habitat para a Humanidade Brasil
FINALISTA
Habitat para a Humanidade Brasil

Acreditamos que a moradia é um direito constitucional e fator fundamental para o desenvolvimento das famílias e comunidades.

Habitat para a Humanidade Brasil é uma organização da sociedade civil que, há mais de 30 anos, atua para combater as desigualdades e garantir que pessoas em condições de pobreza tenham um lugar digno para viver.

Presente em mais de 70 países, a organização promove incidência em políticas públicas pelo direito à cidade e soluções de acesso à moradia, água e saneamento. Em suas ações, a Habitat Brasil busca fortalecer o empreendedorismo local, as organizações comunitárias de base, os movimentos sociais, as famílias beneficiadas, bem como outras entidades da sociedade civil e negócios sociais de impacto.

Fundada nos Estados Unidos em 1976, a organização faz parte da rede internacional Habitat for Humanity, que já beneficiou mais de 35 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, a Habitat para a Humanidade já desenvolveu projetos em 24 estados brasileiros, transformando a vida de mais de 238 mil pessoas.

A Habitat Brasil busca construir uma sociedade sustentável, impactando comunidades, setores e a sociedade como um todo. Nesses 30 anos foram:
+238 mil pessoas beneficiadas
+3 mil voluntários mobilizados
+700 cisternas construídas
+7 mil casas construídas
+2 mil casas reformadas
+291 comunidades impactadas, em 62 cidades e 24 estados

A Habitat Brasil atua no estado de São Paulo desde 2014, em diversos projetos e diferentes comunidades e cidades. São atendidas famílias com renda familiar de, no máximo, 2 salários mínimos e a seleção das famílias é feita por critérios de precariedade da residência e vulnerabilidade social e com prioridade para as que têm mulheres como chefes de família, que possuam crianças, idosos, pessoas com deficiência e/ou doenças crônicas.

Site: habitatbrasil.org.br

Conheça Robson Gondim, que atua com recuperação de pessoas em situação de rua e foi finalista do Prêmio APF Inspiradores - PPK


Robson Gondim

Foto: Reprodução


Foi o desejo de cuidar de pessoas em situação de vulnerabilidade que fez Robson Teixeira Gondim criar o Projeto Há Esperança, que realiza um trabalho inclusivo e intergeracional. Ele atende crianças, adolescentes e suas famílias, com aulas, cursos e oficinas de futebol, balé, informática, capoeira, boxe, teatro, circo, reforço escolar, culinária infantil, inglês, robótica, entre outras atividades.

Além disso, a iniciativa atua na reintegração de pessoas em situação de rua e na área de prevenção ao uso de drogas. Robson não começou o projeto antes de estudar a fundo o tema da dependência química para conhecer a necessidade do dependente e saber lidar com o sofrimento causado pela doença. Deu tão certo que, com os conhecimentos adquiridos na prática e na teoria, hoje ele também é palestrante desse tema.

Além do seu trabalho, que é realizado na comunidade do Parque Oziel, em Campinas (SP), Robson Gondim atua com moradores de rua na cidade, oferecendo, roupas, banho, alimentação, atendimento médico, aconselhamento para dependentes químicos, corte de cabelo, oficinas, cursos e outras atividades, além de cursos profissionalizantes de barbearia, elétrica predial, manicure, culinária, costura, marcenaria entre outros.

O Projeto Há Esperança atua com empresas parceiras do programa Jovem Aprendiz, que encaminha os jovens para o mercado de trabalho, e parcerias com escolas que oferecem cursos profissionalizantes para os adolescentes e abrem oportunidades para o primeiro emprego.

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Curiosidades sobre o Instituto Helena Florisbal, vencedor do Prêmio APF Inspiradores - PPK 2021


Curiosidades sobre o Instituto Helena Florisbal, vencedor do Prêmio APF Inspiradores - PPK 2021

Foto: Getty Images


O Instituto Helena Florisbal - IHF atua na área da assistência social, contribuindo para a reabilitação e capacitação das crianças em situação de vulnerabilidade e o amparo de pessoas idosas. Em 2021, foi vencedor, na categoria Pessoa Jurídica, do Prêmio APF Inspiradores - PPK.


1- A missão do IHF é promover a assistência social gratuita, proporcionando melhor qualidade de vida e contribuindo para a reabilitação e capacitação das crianças em situação de vulnerabilidade – em especial as pessoas com deficiências físicas e mentais, câncer e outras enfermidades. Além de amparar asilos de pessoas idosas e instituições nas áreas de saúde e inclusão social.

2- Atualmente, o IHF apoia 34 entidades. Algumas delas: AACD, Abrigo Bezerra de Menezes, Abrinq, Associação Viva e Deixe Viver, Casa do Zezinho, Casas André Luiz, Fundação Dorina Nowill e Instituto Jô Clemente (Antiga Apae-SP).

3- Os profissionais do IHF percorrem as entidades credenciadas para avaliar a qualidade dos serviços prestados, bem como seu potencial de eficácia e autonomia. Depois das visitas técnicas e reuniões, é elaborado um projeto com os objetivos gerais e específicos, de acordo com as necessidades.

4- Desde a sua fundação a IHF já doou: 818 mil kg de alimentos, 467 mil produtos de limpeza, 610 mil itens de higiene, 179 reformas, 99 mil eletrônicos e materiais escolares, 18 mil horas doadas pelos voluntários e 14 mil peças de roupas.

5- Em 2021, o GRAACC, referência no tratamento do câncer infantil, realizou sete webinars científicos durante o ano, que contou com o apoio do IHF. O objetivo foi informar sobre o câncer em crianças e adolescentes.

6- Está em andamento um projeto do IHF em parceria com a associada da APF, Fundação Dorina Nowill para Cegos. Por meio de palestras virtuais, professores da rede de ensino de São Paulo são orientados sobre temas relacionados às questões educacionais dos alunos com deficiência visual. A intenção é promover melhores condições para que o processo de inclusão escolar ocorra de maneira mais adequada e com maior sucesso.

7- Em agosto de 2022, o Instituto Helena Florisbal realizou o II Torneio IHF de Golfe, em Bragança Paulista. O objetivo do evento foi captar recursos para a ampliação das atividades das instituições assessoradas pelo IHF.

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Conheça Débora Garofalo, classificada entre os 10 melhores professores do mundo e finalista do Prêmio APF Inspiradores - PPK de 2021


Débora Garofalo

Foto: Divulgação


Débora é formada em Letras e Pedagogia com pós-graduação em Língua Portuguesa pela Unicamp e mestre em Educação pela PUC-SP. Tem experiência de 17 anos na rede pública de São Paulo, atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental I, II, Médio e em Educação para Jovens e Adultos. Também é professora universitária convidada da USP.

Foi coordenadora do Centro de Inovação da Educação Básica de São Paulo da Secretaria da Educação de São Paulo – SEDUC-SP. Atualmente, é palestrante em eventos nacionais e internacionais e consultora de Educação em empresas do terceiro setor, além de coautora de livros como “Educação 4.0” (Editora Positivo) e “Transformações da Escola e do Cenário Educacional” (Editora Alínea).

Débora Garofalo é inspiração para educadores de todo o Brasil, principalmente entre os que atuam na rede pública. Ela desenvolveu o projeto Robótica com Sucata, estruturado para transformar a vida de crianças e jovens da periferia de São Paulo e que se tornou uma política pública estadual do Estado de São Paulo. Atualmente, a ação envolve 3.5 milhões de estudantes.

O Robótica com Sucata incentiva a aprendizagem do aluno pela criatividade e o estimula a propor soluções locais à comunidade, como a retirada de lixo das ruas de São Paulo, que se transforma em protótipos com funcionalidades específicas, estimulando a responsabilidade social e o pensamento científico. O projeto propõe a construção de carrinhos motorizados, robôs pessoais com placas programáveis como arduinos e microbit, máquina de refrigerante, aspirador de pó, entre outros.

Pelo trabalho desenvolvido na educação pública recebeu diversos prêmios, entre eles: 1º Lugar no V Prêmio de Direitos Humanos pela Secretaria Municipal de São Paulo 2017, vencedora na temática Especial Prêmio Professores do Brasil 2018, vencedora da Aprendizagem Criativa Brasil do MIT 2019 e medalha dos pacificadores da ONU.

Em 2019, foi a primeira mulher brasileira e a primeira sul-americana a chegar entre os top 10 do Global Teacher Prize, considerado o Nobel da Educação, portanto classificando Débora uma das 10 melhores professoras do mundo.

Em 2022, recebeu a Medalha MMDC Caetano de Campos, homenagem atribuída pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo àqueles que contribuem decisivamente em favor da educação no Estado. Uma honraria tão grande quanto a inspiração que Débora é.

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10 fatos sobre Bel Santos Mayer, vencedora do Prêmio APF Inspiradores - PPK 2021


10 fatos sobre Bel Santos Mayer, vencedora do Prêmio APF Inspiradores - PPK 2021

Foto: Daniela Trindade / Divulgação


A educadora social e coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac) ajuda a mudar a realidade de Parelheiros, periferia do extremo sul da cidade de São Paulo. Em 2021, ela foi vencedora, na categoria Pessoa Física, do Prêmio APF Inspiradores - PPK.


1- Bel Santos Mayer está na área social desde os 14 anos, quando criou, junto com amigos, uma casa de acolhida para meninas em Sapopemba, região leste da cidade de São Paulo, onde ela morava.

2- Sua família é de migrantes nordestinos. A mãe é doméstica e o pai metalúrgico. Bel foi a primeira da família a se formar na faculdade. E cursou Matemática, porque era o curso que o pai gostava.

3- Mais tarde, estudou Pedagogia Social e Turismo, para promover o Turismo de Base Comunitária em Parelheiros, aproximando da comunidade os saberes e os fazeres da universidade.

4- Bel Santos Mayer atua, desde a década de 1980, em organizações não governamentais, facilitando processos de criação de Centros de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CEDECAs) e de Bibliotecas Comunitárias gerenciadas por adolescentes e jovens.

5- O projeto Biblioteca Caminhos da Leitura, do qual ela é uma das criadoras, começou dentro do cemitério do Colônia, no bairro de Parelheiros. Foi na casa do coveiro, único lugar disponível no bairro, que adolescentes e livros se instalaram.

6- Ela ajudou a criar a Rede LiteraSampa, que integra 18 bibliotecas comunitárias dos municípios de São Paulo, Guarulhos e Mauá, e que acabou propiciando a formação da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias, composta de 116 bibliotecas comunitárias nas cinco regiões do país.

7- Bel Santos Mayer teve câncer há 11 anos e declarou: “Quando a gente nasce, sabe que vai morrer. Mas quando se tem certeza é impactante”. A educadora social teve alta da doença em 2019.

8- Durante a pandemia, ela ajudou a criar o Programa 4 Ps – Pão, Proteção, Poesia e Plantio –, que proporcionou alimentação, produtos de higiene, máscaras, livros e hortas comunitárias a 1.400 famílias de Parelheiros.

9- Bel Santos Mayer diz que o amadurecimento lhe traz tranquilidade e a vontade de seguir aprendendo. Aos 53 anos tornou-se mestra em Turismo pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo da USP, com a dissertação: “Parelheiros idas e vi(n)das: ler, viajar e mover-se com uma biblioteca comunitária”.

10- Em janeiro de 2021, a educadora social recebeu o prêmio APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes – na categoria Literatura pela propagação de literatura brasileira contemporânea durante a pandemia.

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