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“Quando trazemos a brincadeira para a sala de aula, saímos do comum e ampliamos o conhecimento”

not 27 08 2018 1

Na última terça-feira (21), a Fundação Abrinq acompanhou de perto as ações realizadas pela EMEB Professora Alzira Martins Mendonça, após as formações realizadas, por meio do Projeto Brincando Comciências, com professores de 08 escolas da rede pública de ensino, em São Bernardo do Campo (SP).

Com o objetivo de estimular e despertar o interesse das crianças, de 4 e 5 anos, para atividades voltadas a ciências da natureza, os alunos da pré-escola tiveram contato direto com a terra ao plantarem sementes e mudas de diversas plantas.

“Eles começaram a fazer o plantio. Começamos a ensinar eles a plantarem e cuidarem das plantas, o que acontece quando elas morrem, se podemos replantar. É todo um processo. Eles vão cuidar dessas mudinhas até um determinado tempo e depois dá para usar. Em quinze dias, vamos colher algumas e levar para a cozinha. Eles veem que cuidando e plantando, dá para eles usarem depois”, conta a professora da instituição, Maria Monteiro.

Segundo a coordenadora pedagógica, Carolina Lopes, a ciência também promove o desenvolvimento integral da criança. “Ela vem para contribuir de forma muito significativa, porque prevê o desenvolvimento integral da criança, prevê que ela tenha experimentações diferentes, isso amplia o conhecimento da criança”, relata.

Após as atividades, os profissionais de Educação Infantil participaram de outra formação realizada pela Fundação Abrinq. No período da tarde, foram discutidos temas de extrema importância para as salas de aula como diversidade, inclusão, a nova base curricular e, principalmente, a importância do brincar.

“Quando a gente traz a brincadeira para a sala de aula, a gente abre espaço para aprender muitas coisas. Você sai do comum, do objetivo fixo e amplia o conhecimento. Você tem a capacidade de através de uma ação trabalhar integralmente a criança, pois você integra diversos conhecimentos em um jogo ou brincadeira”, explica Elizabeth Ribeiro, professora e consultora da Fundação Abrinq.

“A partir do momento que o professor tem consciência de que a funcionalidade daquele momento, daquela vivência, é maior do que o conteúdo simples, ele traz uma criança e a transforma. As vezes até problemas sociais, de relacionamento que você tem dentro da sala de aula, você soluciona em uma vivência dessas. Você consegue enxergar o lado técnico das suas ações. Você parte realmente para a nossa função que é educar, mas com conhecimento”, completa Elizabeth.

Além das formações, a Fundação Abrinq também doou kits pedagógicos com planetários, jogos matemáticos e científicos, esqueletos e diversos outros materiais para as escolas, a fim de proporcionar um aprendizado completo para os pequenos.

Fonte: Fundação Abrinq