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Sabará patrocina livro infantil

not 12 02 2020 4

Lalá é uma menina com deficiência auditiva, fez o implante coclear e agora vive uma vida cheia de sons. Mas seus questionamentos não acabaram: ela percebe que é diferente, pois ninguém escuta como ela. Essa é a história do livro “Lalá é assim: diferente igual a mim”, o segundo livro infantil da autora Lak Lobato, que ficou mais de 20 anos sem escutar, até colocar um implante coclear e fazer deste tema sua profissão.

Lak criou o blog Desculpe, Não Ouvi e já escreveu quatro livros sobre o tema, dois adultos (“Desculpe, não ouvi!” e “Escute como um surdo”) e dois infantis (o primeiro foi “E não é que eu ouvi?”, com a mesma personagem Lalá).

“Eu perdi a audição aos 9 anos. E passei por muitos médicos. Passei muitas e muitas horas em sala de espera, por conta das consultas de encaixes com especialistas. Para matar o tempo, minha mãe me dava revistas em quadrinhos e livros infantis para ler. E eu lia esperando encontrar uma história com a qual eu me identificasse. Nunca encontrei, porque a sociedade achava que histórias como a minha não precisavam ser contada. Um dia, escrevi a minha história e comecei a receber de pais, fotos dos filhos com meu livro. ‘Para ele ler quando crescer’ diziam. Foi aí que eu percebi que essas crianças também iriam se procurar nos livros. E escrevi um livro que elas pudesse se enxergar. Todo mundo precisa saber que não é tão único assim no mundo”, conta Lak, que já até criou uma boneca da personagem.

O Sabará patrocinou a obra, que teve seu evento de lançamento no dia 8 de fevereiro da Livraria Casa de Livros, em São Paulo.

“Nos surpreendeu como demorou para a Lak saber da possibilidade do implante coclear. Esperamos que o apoio a iniciativas como a dela permita que crianças e pais tenham acesso mais precocemente a esse tipo de serviço”, conta o Dr. Felipe Lora, gerente médico do Sabará.

O Sabará Hospital Infantil tem um Centro de Audiologia, que realiza consultas com otorrinolaringologistas, exames de BERA e Nasofibroscopia e cirurgias de implante coclear.

Fonte: Fundação José Luiz Egydio Setúbal