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FEI - 5G: Em entrevista, professor da FEI destaca principais aplicações e tendências para o uso da nova tecnologia

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Fábio Lima, do curso de Engenharia de Produção da FEI, foi fonte para reportagem especial publicada no portal R7.com

Muito se fala sobre as aplicações e novas possibilidades prometidas com a chegada do 5G, bem como cidades conectadas, carros autônomos, ampliação de sistemas automatizados, entre tantas outras. Mas para falar sobre uma aplicação mais próxima da nossa realidade, a equipe de reportagem do portal R7.com conversou com o professor Fábio Lima, do curso de Engenharia de Produção da FEI.

Em entrevista, o professor explicou que, em primeiro momento, falando especificamente sobre o Brasil, o 5G permitirá uma conexão mais estável e rápida com a nova internet móvel, comparada com às gerações anteriores. "Há aplicações de 5G em malhas ferroviárias, para aumento de segurança e maior atratividade de passageiros, por exemplo, e na área industrial, reduzindo custos e aumentando a produtividade. A agricultura de precisão também já vem se beneficiando do uso da nova tecnologia. São vários os exemplos", ressaltou o professor da FEI.

Além das aplicações, o especialista também destacou que até 2028, todas as cidades brasileiras, inclusive as comunidades rurais, terão acesso à nova geração de telefonia móvel. De acordo com ele, “a expectativa é que todos os 5.570 municípios brasileiros tenham ao menos a tecnologia 4G até o fim da implementação do 5G no País”.

A reportagem publicada no R7.com também trouxe abordagem para a popularização do 5G em outros Países, como é o caso da China, por exemplo. De acordo com o levantamento divulgado em junho de 2021 pela Viavi Solutions, empresa que atua no fornecimento de redes e serviços de telecomunicações, a China é a nação atual com maior cobertura da rede, tendo 376 cidades já conectadas. Ainda de acordo com a apuração da reportagem, na potência asiática, o 5G já é utilizado para diversas ações. Na cidade chinesa Tianjin, uma paciente de 36 anos pôde ser operada por uma equipe médica que estava em Pequim, a 100 quilômetros de distância. Os cirurgiões efetuaram o procedimento manejando ferramentas robóticas de forma remota. O feito só foi possível porque, cerca de 2 meses antes da cirurgia, o País já havia começado a operar com o 5G.

Em análise, o professor Fábio Lima explicou que a cirurgia à distância não é uma questão de futurismo, mas sim de uma tendência que ganhará espaço em breve. Segundo ele “a ideia de fazer uma cirurgia a distância não é de hoje. Ela é antiga, mas não podia ser viabilizada pelas redes de telefonia móveis anteriores devido ao tempo de latência. Com o 5G, o tempo entre ação e reação é praticamente zero, o que permite uma comunicação quase instantânea entre pessoas e dispositivos. Da mesma forma, outras aplicações da rede devem ser postas em prática à medida que a tecnologia se tornar mais presente”.

Para conferir mais reportagens sobre o 5G e as aplicações da nova tecnologia aqui na FEI, confira o FEI na Mídia em nosso site.

Fonte: FEI