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Fundação José Luiz Egydio Setúbal oferece R$ 70 mil em Prêmio de Comunicação

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Foto: Adobe Stock | Licenciado

Prêmio de Comunicação da Fundação José Luiz Egydio Setúbal oferece R$ 70 mil para produções de texto, audiovisuais ou campanhas sobre saúde infanto-juvenil. As inscrições vão até 30 de junho

A Fundação José Luiz Egydio Setúbal (FJLES) está promovendo a segunda edição de seu Prêmio de Comunicação, com o tema Saúde da Criança e do Adolescente. A iniciativa irá conceder R$ 70 mil em prêmios para jornalistas e produtores de conteúdo que abordem o tema deste ano. As inscrições podem ser feitas até 30 de junho, através do link

O principal objetivo da premiação é incentivar os profissionais de comunicação e da saúde a propagarem informações corretas, ampliando o debate sobre a saúde infanto-juvenil. A premiação é voltada para jornalistas, comunicadores, produtores de conteúdo, profissionais de saúde e estudantes universitários. Também podem concorrer sociedades médicas, organizações da sociedade civil e órgãos estudais ou municipais que tenham inciativas na área.

“A ideia é que seja um prêmio de comunicação, e não de jornalismo, porque ele abrange o maior número possível de veículos de comunicação, sejam eles tradicionais como a mídia escrita, de televisão e rádio, como também campanhas veiculadas pelo Estado, instituições, e meios de comunicação mais inovadores como as redes sociais”, explica o presidente da FJLES, José Luiz Edygio Setúbal, em entrevista para o Observatório do Terceiro Setor.

Ao todo, são cinco categorias: texto (reportagens); áudio (rádio e podcast); vídeo (tv e youtube); iniciativas digitais (sites e plataformas); e campanhas de comunicação. Cada uma oferece um prêmio de R$ 10 mil, 40% a mais que o valor da última edição. Os estudantes universitários recebem um prêmio de R$ 5 mil e concorrerão separadamente dos profissionais formados.

José Luiz conta que a inciativa surgiu a partir de uma preocupação por parte da Fundação com as informações sobre saúde infantil que são transmitidas.

“Nas áreas de saúde e ciência são veiculadas muitas notícias falsas. Nossa ideia é fazer com que os profissionais que atuam na área e os estudantes se conscientizem sobre isso”.

“O regulamento pede que as reportagens e matérias sejam embasadas cientificamente, e estejam bem estruturadas. A intenção é que esse profissional se preocupe em comunicar algo da área da saúde infantil com base científica”, acrescenta.

Além do embasamento científico, o regulamento requer que os materiais inscritos tenham sido publicados ou transmitidos em veículos reconhecidos como veículo de mídia (não podem ser páginas pessoais). No caso de estudantes, os materiais devem ter sido publicados em canais de mídia das universidades ou outras mídias obrigatoriamente vinculadas a um projeto que compõe a grade curricular.

O material que irá concorrer tem que ter sido produzido entre junho de 2021 e junho de 2022.

O processo de seleção será feito em duas etapas. A primeira consiste na avaliação dos formulários e dos conteúdos enviados, de acordo com os critérios de elegibilidade, realizada pela equipe da ponteAponte, consultoria com foco em qualificação do investimento social. Na segunda etapa, um júri multissetorial apontado pela ponteAponte e pela FJLES avaliará os conteúdos aprovados na fase anterior e definirá os vencedores de cada categoria.

Na edição anterior foram realizadas 181 inscrições. José Luiz Edygio Setúbal conta que se surpreendeu não somente com a quantidade de interessados e as diversas cidades participantes, mas também com a qualidade dos materiais inscritos.

“Eu fiz parte do júri que avaliou o material em vídeo, mas outros júris comentaram coisas muito semelhantes. No meu caso, vi reportagens de vídeo da Globo News, da CNN, da Record, mas tinha de televisões pequenas. Tinha uma de uma televisão, se não me engano de Sergipe, que mandou uma matéria sobre autismo muito bem-feita. O jornalista com perguntas muito pertinentes, com uma didática muito legal, as fontes muito bem elaboradas”, diz.

O presidente da Fundação destaca ainda que, devido à excelente qualidade dos materiais inscritos, o júri ponderou as notas da nova edição, buscando valorizar cada trabalho com equidade.

“Era muito difícil para uma televisãozinha que não era nem de Aracajú, era do interior de Sergipe, ter qualidade de produção como a Globo News, por exemplo. A minha vontade era de dar o prêmio para ele, mas para ser justo com os outros profissionais, avaliando todos os critérios, não dava”, comenta.

“Então, neste ano, a gente ponderou as notas. O fato dele vir de uma televisão regional vai ter um peso maior. Várias ponderações vão ser feitas para tentar dar uma equalizada na nota e fazer com que o jornalista de uma TV pequena possa concorrer com a Globo News, com a CNN”, explica.

De acordo com o cronograma, os três finalistas de cada categoria serão divulgados em agosto e o vencedor, em setembro. Interessados podem acessar o regulamento ou informações sobre as categorias no site do Prêmio de Comunicação.

A Fundação José Luiz Edygio Setúbal foi criada com o propósito de melhorar a saúde das crianças brasileiras. Sua história teve início em 2005, a partir da compra do Pronto Socorro e Hospital Infantil Sabará, no bairro da Consolação, em São Paulo. Desde então, a FJLES tem promovido diversas inciativas e programas voltados à saúde de crianças e adolescentes.

A Fundação é responsável pela criação do Instituto PENSI (Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil), organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) voltada às áreas de educação, pesquisa e projetos sociais.

Fonte: Observatório 3º Setor