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FAMESP - Hospital de Base conquista prêmio por captação de órgãos

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital de Base de Bauru conquistou o prêmio de maior captador de órgãos/1000 óbitos, entre todas as CIHDOTTs geridas pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Botucatu, que integra o Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo.

Os órgãos e tecidos captados no HBB são alocados aos respectivos receptores pela Central Regional de Transplantes, situada em Ribeirão Preto/SP. "O prêmio representa que estamos no caminho certo, pois apesar de todas as adversidades da COVID em 2021, continuamos nosso trabalho de maneira séria e comprometida com o programa de transplantes", comenta a médica nefrologista Paula Dalsoglio Garcia, coordenadora da CIHDOTT do Hospital de Base.

O Secretário Estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, entregou uma placa simbolizando o prêmio à médica Paula Dalsoglio Garcia e a três enfermeiras representantes da equipe da CIHDOTT do Hospital de Base, Isabela Pompilio Ferreira, Kerulin Mayara Saia e Valdineia Pires Santos, em cerimônia realizada em hotel da capital paulista, no mês de setembro, no II Encontro Estadual das Comissões Intra-hospitalares de Transplantes do Estado de São Paulo.

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(Crédito: Divulgação) Isabela Pompilio Ferreira, Paula Dalsoglio Garcia, Jean Gorinchteyn, Kerulin Mayara Saia e Valdineia Pires Santos

De janeiro a dezembro de 2021, o Hospital de Base captou 30 rins, 11 fígados, 1 coração, 2 pulmões, 52 córneas e uma captação de osso. A Central de Transplantes, localizada em Ribeirão Preto (SP), é responsável por fazer o direcionamento de cada órgão e tecido conforme demanda na lista de transplantes.

A equipe da CIHDOTT do Hospital de Base é formada por um médico coordenador e 7 enfermeiros, sendo um deles o responsável pelo setor. O serviço funciona todos os dias (24h).

Doação

O Brasil possui 56.847 pacientes aguardando na fila de transplantes. A maioria deles (32.481 pacientes) aguarda a doação de um rim. Os dados foram divulgados, em junho de 2022, pelo Ministério da Saúde. A fila teve um aumento de 7% em relação a setembro de 2021. "O mais importante é que as pessoas conversem sobre a morte e desejo de doar órgãos. No Brasil, a doação só é possível se um parente de primeiro ou segundo grau autorizar a doação. Por isso, se você conversar previamente com sua família e manifestar o desejo de doar os órgãos, você tirará o peso da decisão dos familiares, que devem autorizar ou não a doação, no momento mais difícil da vida deles: a perda de um ente querido", alerta a Dra Paula D. Garcia.

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(Crédito: Pedro Henrique Andrade Ramos/ Dir. Administrativa HBB)

Fonte: Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar – FAMESP