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FUNDAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA - Evento marca processo de implementação da LGPD no HCFMUSP e fundações de apoio

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Foto: rawpixel.com/Freepik

Fundação Faculdade de Medicina (FFM) está adotando protocolos de segurança para a proteção de dados de todos os usuários do Sistema Acadêmico de Saúde

O Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), a Fundação Faculdade de Medicina (FFM) e a Fundação Zerbini (FZ) promoveram, no dia 2 de março, evento de conscientização sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A iniciativa marcou mais uma etapa do processo de implementação do programa, que visa proteger a privacidade de todos os usuários – colaboradores, estudantes, pacientes e parceiros – do Sistema Acadêmico de Saúde.

O evento ocorreu no auditório do Instituto de Radiologia (InRad) e teve transmissão ao vivo via YouTube (assista aqui). Na abertura, o Diretor Corporativo de Tecnologia do HCFMUSP, Vilson Cobello Junior, abordou como as instituições, HCFMUSP, FFM e FZ, estão se preparando para implementar uma cultura voltada para a proteção de dados. "Esse projeto não é de uma unidade só, é um projeto realizado em conjunto por meio dos três CNPJs. Nós lidamos com muitas informações sensíveis, como dados de pacientes, prestadores de serviço e prontuários eletrônicos que, se não forem bem utilizadas, podem gerar uma série de problemas, tanto para nossos usuários, quanto para nossos colaboradores. Agora, com a LGPD, temos novas orientações a seguir”, explicou.

O Diretor-Presidente da FFM, Arnaldo Hossepian Junior, destacou que a LGPD é um desafio a ser superado, para a proteção de todos do Complexo. "Não temos como deixar de observar todas essas novas normativas. À primeira vista, pode parecer que limita o andamento dos processos, mas estou absolutamente convencido que todas essas dificuldades são superáveis. A Fundação Faculdade de Medicina, que tem o dever de trazer prosperidade para o Complexo, também tem o dever de proteger todos os integrantes desta comunidade que tanto orgulha o Brasil”, afirmou.

Convidado pela FFM, o Conselheiro Nacional de Proteção de Dados e representante da Confederação Nacional de Saúde, Marcos Vinícius Barros Ottoni, explicou os pilares da implementação da Lei: educar, acompanhar e fiscalizar. Em vigor desde 2020, a Lei já está sendo cobrada pelas autoridades e está na etapa de sancionamento. "Os desafios no setor de saúde são muito maiores do que em outros segmentos. Precisamos de uma mudança de cultura muito forte e readequar os conceitos de como funciona um estabelecimento de saúde, como, por que e para quem se compartilham os dados. Precisamos sempre colocar o paciente no centro dessa atenção”, explicou.

De acordo com dados da Every Cybersecurity and Solutions, consultoria contratada para a adequação à LGPD, o programa já está 75% implementado de forma geral e também 75% especificamente na FFM. Estão sendo realizadas reuniões, análise dos processos, entrevistas com as áreas, mapeamentos e detecção de riscos. Também foram treinados os chamados DPOs(sigla em inglês para Data Protection Officer), que são os encarregados de dados, responsáveis pela proteção de dados dentro das instituições e por garantir a segurança das informações.

"O programa de adequação começou há um ano e estamos na fase de conscientização para todos os profissionais. Em breve disponibilizaremos um canal de comunicação único para acionar os DPOs das três instituições”, anunciou o Gestor Corporativo de Governança de TI do HCFMUSP e Coordenador do Comitê Gestor do Programa de Adequação à LGPD, Ademir Henri de Souza.

Acesse aqui a Cartilha de Conscientização sobre a LGPD

Fonte: Fundação Faculdade de Medicina