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FAVC - Professor Dr. Pedro Shiozawa aponta os pilares para ter um ambiente de trabalho saudável

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Foto: Divulgação/FCMSCSP/JTCultura

Em entrevista à TV Cultura e ao Estadão, o professor do Departamento de Saúde Mental falou sobre pesquisa com empresas que apresentaram os melhores índices de bem-estar

O Profº Dr. Pedro Shiozawa, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), é cientista-chefe na Great People Mental Health, consultoria do Ecossistema Great People e Great Place To Work (GPTW), redes responsáveis pela pesquisa sobre ambiente de trabalho e saúde mental, bem como as consequências das boas práticas da saúde para uma empresa.

De acordo com a pesquisa, empresas com melhores índices de bem-estar apresentaram 76% menos chance de saída voluntária dos colaboradores, além disso, também é possível perceber quase o dobro de candidatos por vaga, bem como ter chance 11 vezes maior de ter mulheres em cargos de chefia e 50% maior nos conselhos.

Assim, em 7 de fevereiro e em 15 de fevereiro, o professor Shiozawa foi entrevistado pelo Estadão e pelo Jornal da Tarde da TV Cultura, respectivamente, quando falou sobre a pesquisa que coordenou. De acordo com o professor, para a construção de um ambiente saudável, é necessário prestar atenção em quatro pilares: respeito à individualidade, capacitação, reconhecimento e oportunidade de crescimento ou inovação.

“O primeiro ponto é: é um ambiente onde as pessoas podem ser elas mesmas? É um ambiente inclusivo, onde as pessoas podem se expressar? Segunda coisa: é um ambiente onde as pessoas aprendem coisas novas? Tem o foco em capacitação, em desenvolvimento profissional?”, questiona.

“Terceira coisa: é um ambiente onde sentem que fazem a diferença? E, por fim, são ambientes que, além desses pilares iniciais, também oferecem oportunidade para inovarem, desenvolverem, fazerem as coisas de maneira melhor e mais produtiva?”, continua o professor.

Ainda de acordo com a pesquisa, há ferramentas que as empresas podem oferecer para reduzir afastamento, demissões e adoecimentos por motivo de trabalho. O Prof. Dr. Pedro Shiozawa cita algumas, sendo elas: apoio com psicoterapia, convênio médico, fornecimento de feedback, entre outras.

Em relação aos cargos de alta gestão para mulheres, a pesquisa ainda está apurando os motivos para essa possibilidade. Mas, segundo o professor, não há certeza se empresas com boas práticas são mais abertas a levar mulheres a posições de liderança ou se ter mulheres em posições de liderança faz com que a cultura de saúde mental seja mais presente.

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Fonte: Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho