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FRSP - Educação e Inclusão: Colégio Rio Branco sedia evento do Sieeesp

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Fonte: Divulgação/FRSP

O Colégio Rio Branco sediou, na Unidade Higienópolis, encontro sobre educação e inclusão, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), no dia 28 de maio. Com a mediação do presidente do Sieeesp José Antonio Figueir Antiorio, o encontro contou com a presença de Claudia Costin, presidente do Instituto Singularidades; de Marco Rossi, superintendente da Fundação de Rotarianos de São Paulo; de Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco; e de Mara Ramos, superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo.

Durante o encontro, o superintendente da Fundação de Rotarianos de São Paulo, Marco Rossi, falou sobre Inteligência Artificial. Trazendo conceitos, refletiu sobre os diversos impactos e desafios, como a explicabilidade, a desinformação, a perpetuação de preconceitos presentes e a regulação. Em relação à aplicação da Inteligência artificial nas escolas, destacou que existem múltiplas possibilidades, como a personalização da aprendizagem, a análise de dados educacionais, a automação de tarefas administrativas, a análise de relatórios, entre outras.

A diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, falou sobre a BNCC e o Novo Ensino Médio, trazendo uma reflexão sobre a complexidade nacional, diante da diversidade, desigualdade e escala do país. A educadora apresentou o modelo adotado pela escola, desde 2017, para a implementação do novo Ensino Médio, com um currículo autoral e que respeitasse a identidade da escola, mas que garantisse uma formação conectada com as demandas atuais. Esther Carvalho ressaltou, ainda, os desafios atuais diante da falta de definições com o modelo a ser implementado pelo governo.

Claudia Costin, presidente do Instituto Singularidades, destacou a Agenda 2030 da ONU e a importância de assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Ressaltou as desigualdades educacionais enfrentadas no país e ampliadas no contexto pós-pandemia e os novos desafios trazidos com a revolução digital e a inteligência artificial, como a extinção de postos de trabalho, a demanda por competências mais sofisticadas, o crescimento da desigualdade social e a violência. Claudia ressaltou, ainda, práticas exitosas que podem apoiar o contexto educacional desafiador: foco em resoluções colaborativas de problemas com criatividade e em pensamento sistêmico e crítico, flexibilização dos currículos e interdisciplinaridade, educação mão na massa, cultura digital e ensino híbrido, entre outras.

A superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, Mara Ramos, destacou os desafios na gestão das águas para atingir a segurança hídrica para todas as pessoas. Segundo ela, o Brasil é o país mais rico em água do mundo, mas o Sudeste só tem 6,5% dos recursos hídricos. Dessa forma, é preciso lidar com os impactos das mudanças climáticas e da urbanização, fazendo uma gestão de riscos e tornando as cidades mais resilientes. Mara ressaltou, ainda, que a questão da água tem grandes impactos nas outras áreas, como saúde e educação.

Fonte: Fundação de Rotarianos de São Paulo