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“Inovar com nobreza” é a diretriz de trabalho da Ikebana Sanguetsu em 2020

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Com a cantora Rafaela Cabral e o pianista Rafael Luperi, do Coral Mokiti Okada, começou a cerimônia “Hatsuike – A primeira flor do ano”, em 1° de fevereiro, em São Paulo (SP). A festividade representa o início das atividades da Ikebana Sanguetsu, que este ano tem como tema “Inovar com nobreza”.

A coordenadora nacional do Sanguetsu, Maria de Lourdes de Oliveira Francisco, Marilu, confeccionou, com orquídeas, o arranjo floral principal, símbolo da celebração. Ela agradeceu o trabalho dos professores durante o ano de 2019, que se dedicaram na formação dos alunos, nos cursos de ikebana, por todo o País.

Em seguida, as coordenadoras de várias regiões do Brasil confeccionaram coletivamente um arranjo com flores vermelhas e brancas.

O presidente da FMO, Miguel Bomfim, afirmou que o Sanguetsu leva a felicidade às pessoas e as conduz ao Paraíso por meio do Belo. “Devemos ter nos corações a vontade de progredir, melhorar e inovar aquilo que está dentro de nós, a fé”, destaca.

De acordo com a diretriz de 2020, a evolução da nobreza vem dos sentimentos, pensamentos e atitudes. A proposta está ligada ao ensinamento “Escravos das Tumbas”, de Mokiti Okada, que aborda o desapego das velhas ideologias e a aceitação de novas ideias. Para exemplificar isso, ele citou as diferenças entre o modelo conservador da Inglaterra e o pensamento progressista dos Estados Unidos. [Consultar em Alicerce do Paraíso, v. 3 – pp. 31-33]

Professora de ikebana, há 28 anos, Sarah Thomazette Fernandes, de São Paulo (SP), diz que a flor fez uma transformação radical em sua vida. “Primeiro começou em mim, depois comecei a olhar as pessoas e o mundo de maneira diferente. Então, senti vontade de fazer nas pessoas tudo aquilo que eu sentia com a flor”, afirma.

Em relação ao evento, ela declara que a palavra que a marcou foi “inovar”. “Devemos inovar sem perder a base, as raízes e a veracidade daquilo que nós aprendemos.”

Há seis meses, Debora Medeiros Menezes é monitora de ikebana, em São Paulo (SP). Ela ressalta que o Hatsuike mostrou que os professores e monitores devem entender o papel deles na vida das pessoas. “Precisamos moldar, cuidar e lapidar os nossos sentimentos, as nossas ações, porque é isso que vai chegar às pessoas”, comenta.

Na ocasião, estavam presentes professores, monitores e alguns alunos de ikebana do Brasil. A celebração teve duas edições, às 10 e às 15 horas, totalizando cerca de mil participantes. À tarde, o evento foi igualmente transmitido online pela Mokiti Okada TV.

Fonte: FMO