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FEI - No-code: startups apostam em novas plataformas para tentar atender demanda do mercado

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Entrevistado pelo Estadão, professor da FEI fala sobre a alta demanda para contratação de profissionais de tecnologia e explica limitações encontradas nas atuais plataformas

No grande movimento de digitalização e avanço tecnológico vivido hoje no mercado, existe uma ‘dor de cabeça’ muito comum entre as atuais empresas: suprir a alta demanda de contratação de profissionais de Ciência da Computação e TI (Tecnologia da Informação). O tema virou pauta em uma reportagem especial publicada no jornal O Estado de S. Paulo, que contou com a participação do professor Plínio Thomaz Aquino Jr., coordenador do curso de Ciência da Computação da FEI, como fonte.

De acordo com o levantamento realizado pela reportagem, o setor de tecnologia deve demandar cerca de 420 mil profissionais até 2024, ao passo em que, por ano, são formados 46 mil profissionais no País. Os dados são da Associação Brasileira de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Diante da alta demanda, para atender o mercado, algumas startups estão construindo novas ferramentas que objetivam facilitar a criação de aplicativos – conhecidos atualmente como “no code” ou “low code” (sem código ou pouco código, em português).

Em modo geral, essas plataformas oferecem aplicativos que criam outros aplicativos, funcionando como uma “caixa de ferramentas” para que os profissionais leigos em tecnologia possam construir sites e apps sem precisar, necessariamente, mexer com programação. No entanto, em análise, o coordenador do curso de Ciência da Computação da FEI também traz alguns alertas. De acordo com o especialista, ainda existem algumas limitações de escala e personalização para que o no-code seja utilizado na criação de apps. “É uma forma de colocar o produto rápido no mercado, mas pode restringir a personalização de cada app, que depende bastante de código. Para pequenos negócios, porém, pode funcionar”, explicou na entrevista para o jornal.

De olho no mercado

Assim como apontado na reportagem, o mercado para o Cientista da Computação não poderia estar mais aquecido. Existem muitas ofertas de empregos e essas vagas, geralmente, não conseguem ser totalmente preenchidas por falta de profissionais habilitados. Por ter um campo de atuação amplo, o bacharel em Ciência da Computação pode trabalhar, entre muitas posições, como desenvolvedor de softwares, analista de sistemas, gerente de projetos em TI, ou ser dono da sua própria empresa de software, além de prestar consultoria para visão computacional, full stack, user experience (experiência do usuário), inteligent decision (modelos de decisão inteligentes), computação embarcada, IoT, Big Data, arquitetura de dados ou serviços de informática. Embora haja um vasto campo com diversas ofertas de emprego, somente profissionais com conhecimentos sólidos e abrangentes, que sejam proativos e que saibam trabalhar e liderar grupos, conseguem essas vagas ou construir empresas inovadoras.

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Fonte: FEI